segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BEATLES: FNAC DESCE, WORTEN SOBE


A FNAC desceu o preço dos CDs simples dos Beatles de 16,95 € para 14,95 € e dos CDs duplos de 24.95 € para 22,95 €, enquanto a Worten subiu os simples de 13.90 € para 14,89 €, mantendo o preço dos duplos em 21,89 €.

Ainda assim, os preços em Portugal são mais caros do que, por exemplo, na Amazon, mesmo tendo em consideração os portes.

Esgotou-se entretanto o "Público" que tinha um vale de 3,5 € na compra dos discos dos Beatles. Evaporou-se!!!

No Top 15 da FNAC-Colombo (Lisboa) é a seguinte a posição dos discos dos Beatles:

02 - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
03 - Abbey Road
05 - The Beatles
08 - Let It Be
12 - Rubber Soul
15 - Help!

16 comentários:

josé disse...

Outro mistério: Na Uncut, na foto que revê os álbuns ( e que pode ser vista no blogo do Rato), aparecem as capas dos cd´s sem a tal faixa celerada com o logotipo da Apple,m da versão stereo.

Como é que foi?

josé disse...

Uma coisa é certa, também:

no cd de 1987 não é possível ler ( nem com lupa porque já experimentei) a matrícula do carocha. Nesta edição lê-se muito bem e a olhonu.

Deve ser esta, também, a diferença sonora. Será?

Rato disse...

O melhor, José, é ouvir o novo CD com a capa do vinil nas mãos! Repara que mesmo sendo quadrada (devido à inclusão da barra) no traço da passadeira do Ringo o "defeito" (falta de tinta) da capa original desapareceu devido à dobra. No booklet interior ainda aparece um pouquinho. Quanto ao verso, já me referi no outro post a todas as diferenças que aparecem nesta nova edição.
Quanto a custos, apareceu hoje no meu extracto bancário a quantia exacta dispendida nas duas caixas (portes incluídos): 350, 26 euros. Façam as contas!
E agora vou já a correr para casa outra vez, a maratona ainda está no princípio!

josé disse...

Repescando a temática do comentário mais em baixo- o prazer auditivo- o som que se reproduz em vinilo, fita, cd ou outro meio- varia como os seus componentes intrínsecos: altura, duração, timbre e intensidade.

QUando saiu o cd, em meados dos anos oitenta, o som audível foi escutado como novidade e como avanço tecnológico porque os promotores ( Phillips e Sony, principalmente) conseguiram dar a ideia geral de que era uma melhoria em relação ao vinilo.
E era em certos aspectos: ausência de ruído de fundo do disco, dos cracs e pops, clics e estabilização do som ( o LP suja-se, a agulha suja-se e o som degrada-se a ouvidos menos atentos e isso acontece com muita frequência) tornava o cd mais prático e perfeito.
Por outro lado, o cd tinha algo que não era imediatamente detectável e que confunde o ouvinte: a gravação do sinal captado pelo laser é reproduzida geralmente em tom mais elevado. A altura é maior. O som é expelido com maior percussão no tímpano e isso para ouvidos menos atentos, provoca equívocos. De início parece uma melhoria, mas ao fim de alguns minutos se o ouvido estiver sensível torna-se cansativo.

A mistura do mesmo álbum no vinilo e no cd, varia frequentemente. As vozes aparecem em canais diferentes e as percussões idem.É frequente nos cd´s, em relação aos LP´s, haver compressão audível de certos sons de percussão mais especiosa, como os sininhos, as revreberações dos címbalos e até a extensão dos baixos e da percussão mais funda.

Quem compara com algum cuidado o som do cd com o do vinilo, em relação ao mesmo disco, depara-se com estas diferenças audíveis se se estiver atento.

E o cd perde quase sempre na comparação, mas nem sempre. Há alguns discos em que isso não é audível e outros em que até pode ganhar. Mas conto-os pelos dedos das mãos. De uma só mão, aliás.

josé disse...

Gostaria de comparar os cd´s dos Beatles, agora rematrizados, com o do vinil original para ouvir as diferenças de mistura.

Estou certo que existem. Há de certeza instrumentos que em vinilo se ouvem no canal direito e que no cd passam para o esquerdo.

Quase apostaria.

Edu disse...

Será que o Ié-Ié sabe se vai haver mais caixas mono à venda? Ou melhor ainda, por quanto tempo vai a EMI produzir tais caixas? Até ao Natal?
É que eu já decidi que também gostava de comprar a caixa mono, e tenho algum receio de não o conseguir... ;-)
A única caixa mono que estava à venda aqui em Coimbra sem ser na FNAC foi comprada por alguém, na Almedina, pela módica quantia de 285 euros...!
Estava na montra Sábado de manhã, quando passei a seguir ao almoço já tinha desaparecido...

Rato disse...

Amigo Edu, não alinhes com a gatunagem deste País e encomenda já a tua caixa mono na Amazon inglesa antes que se esgote.
Como já referi eu economizei 150 euros (!) nas duas caixas.

Jack Kerouac disse...

Podes crer, a mono é encomendar na Amazon que é bom negócio. A minha box estéreo está aqui a olhar para mim e eu para ela...demorei quase um dia a ganhar coragem para tirar o celofane da caixa grande...e estou desde sexta a ganhar coragem para abrir um dos CDs...mas ainda não consegui decidir qual...a box mono deve ser uma bela peça de colecção, mas o investimento já era muito grande !!

ié-ié disse...

E ainda gozam comigo porque ainda tenho a Antologia no celofane (e já a (ou)vi!!!).

Mas já encontrei uma solução de bem-estar para mim (com excepção do celofane que envolve as caixas).

Mono: não há grande pânico, pode abrir com cuidado os CDs e voltar a colocá-los no plástico.

Estereo: aí é mais difícil, mas como os CDs avulsos têm autocolantes (ou redondo ou rectangular) que os da caixa não têm vou compensando e jogando com isso...

filhote disse...

Ié-Ié: quero ver o "Rubber Soul" aqui!

Exijo!

JÁ!!!!!

Rato disse...

DUELO: O SARGENTO MONO CONTRA O SARGENTO STEREO.
Ocupei este fim de tarde com uma experiência inédita. Como tenho um gravador duplo de CD's coloquei no prato A a versão stereo do Sgt. Pepper's e no prato B a versão mono. Primeiro ouvi todas as faixas alternadamente nas duas versões. Depois ambas as versões do princípio ao fim.
Conclusões?
A versão stereo tem uma dinâmica superior, onde os graves são mais graves (uma vantagem) mas onde os agudos são mais agudos (uma contrariedade). Nos temas mais calmos e melódicos ("She's Leaving Home" e "When I'm 64", por exemplo) nota-se ainda mais a precisão e a limpidez da versão mono. No penúltimo tema ("Sgt.Pepper's Reprise") ouvi pela primeira vez sons (princípio e fim da faixa) que estão ausentes na versão stereo. O único local onde a versão mono perde clareza é a transição da 1ª para a 2ª faixa (início de "With A Little Help From My Friends").
Relativamente às antigas edições a faixa que maior aumento de qualidade apresenta é "Within You Without You" (no ABBEY ROAD é "I Want You (She's So Heavy)").
Resumindo: a versão stereo é mais exuberante e "colorida", que nem uma louraça toda vivaça. Mas eu sempre alinhei mais pela moreninha ardente que com o passar do tempo nos faz descobrir as suas delícias mais secretas.
Portanto, e na opinião aqui do vosso amigo roedor:
SARGENTO MONO 1 - SARGENTO STEREO 0!
Já para não falar na capa da versão mono, que é uma réplica perfeita da edição original (tal como todas as outras da caixinha branca).
NOTA: Dada a sua dinâmica inferior, a versão mono deverá ser ouvida com o botâo do volume um pouco mais acima.

ié-ié disse...

E eu é que sou o "maluco"...

LT

ié-ié disse...

Resposta oficial:

"Vão ser produzidas mais caixas mono. Portugal encomendou uma quantidade tal que ainda há 2 semanas pensávamos que seria completamente irrealista".

filhote disse...

Belo teste auditivo-musical, Rato.

Atendendo às condições de audição apresentadas, e ao profundo conhecimento do Rato quanto à obra dos Beatles, confio nas conclusões do teste.

Sempre defendi: até ao "White Album", prefiro as versões mono dos LPs dos Beatles. Sejam elas remasterizadas ou não.

E como a carteira não anda cheia, vou comprar avulso as versões stereo. Não é contradição...

1. As réplicas (miniaturas) das capas não me interessam particularmente. Possuo todos os originais ingleses e americanos (mono e stereo), em excelente estado.

2. As versões stereo apresentam capas diferentes, o que me interessa para a coleção. E ainda incluem mini-documentários.

3. Interessa-me ter as versões stereo de "Help" e "Rubber Soul" com as misturas de 87 remasterizadas. É que não as possuo em vinil...

Edu disse...

Obrigado pela esperança que me dá Ié-Ié ;-)

Se percebi bem o que disseram foi que Portugal encomendou uma quantidade que seria impensável de encomendar há 2 semanas, foi isso?

Caro Ié-Ié, não seria possível "chatear" a EMI de Portugal no sentido de fornecerem alguns dados concretos sobre as vendas de cada álbum dos Beatles desde os anos 60 até hoje para ser publicado na nova edição do "Beatles em Portugal"?
Acho que seria muito interessante saber qual o álbum mais popular dos Beatles em Portugal (para além do "1" claro)...

OFF THE RECORD: eu sei que a EMI Inglesa lhe poderia arranjar tal informação se eles (EMI) quisessem mas se fosse alguém da EMI Portugal a tentar descobrir nos arquivos Portugueses talvez corresse melhor...anyway teria a sua piada o LPA perguntar à EMI Inglesa esse tipo de informação...

Bino Lento disse...

Aquele comentário "Mono Vs Stereo" foi a gota de água. Já tinha ouvido muito falar da versão mono do Sgt. Peppers, mas pensei que fosse coisa para especialistas, até porque mono para mim é um bocado como o bolo podre: o nome não me atrai muito. Mas lá está, depois prova-se e afinal é delicioso! O mesmo posso dizer da versão mono do album em questao! Fiquei bastante surpreendido (pela positiva, claro) com esta versão do album, com a quantidade de sons que me tinham passado ao lado e com esta 'mistura original' (uma expressão arriscada, espero não ter dito asneira)!
Fez-me ver o mono de outra maneira: até pode ser o preto e branco do som, mas não perde nada com isso, por vezes até pode ser melhor...