terça-feira, 15 de setembro de 2009

BEATLES: 24 VERSÕES


Além dos 193 originais, os Beatles fizeram 24 versões, o que perfaz um total de 217 canções gravadas e editadas entre 06 de Junho de 1962 (primeira sessão de estúdio) e 20 de Agosto de 1969 (última sessão de estúdio):

A Taste Of Honey (Bobby Scott/Richard Marlow)
Act Naturally (Russell/Morrison)
Anna (Go To Him) (Arthur Alexander)

Baby It's You (Mack David/Barney Williams/Burt Bacharach)
Bad Boy (Larry Williams)
Boys (Luther Dixon/Wes Farrell)

Chains (Gerry Goffin/Carole King)

Devil In Her Heart (Richard Drapkin)
Dizzy Miss Lizzy (Larry Williams)

Everybody's Trying To Be My Baby (Carl Perkins)

Honey Don't (Carl Perkins)

Kansas City/Hey-Hey-Hey-Hey (Jerry Leiber/Mike Stoller\Richard Penniman

Long Tall Sally (Enotris Johnson/Richard Penniman/Robert Blackwell

Matchbox (Carl Perkins)
Money (That's What I Want) (Berry Gordy Jnr/Janie Bradford)
Mr. Moonlight (RL Johnson)

Please Mr. Postman (Georgia Jobbins/William Garrett/Brian Holland/Robert Bateman/Freddie Gorman)

Rock And Roll Music (Chuck Berry)
Roll Over Beethoven (Chuck Berry)

Slow Down (Larry Williams)
'Till There Was You (Meredith Wilson)
Twist And Shout (Bert Russell/Phil Medley)

Words Of Love (Buddy Holly)
You Really Got A Hold On Me (William Smokey Robinson).

Aberta a Lista de Emendas.

20 comentários:

Bino Lento disse...

e mais uma excelente "ortofoto"!

filhote disse...

Primeiras emendas:

1. Onde estão as versões do duplo LP, oficial, "Live At The BBC"?

2. Onde estão os originais incluídos no 7'' do LP, oficial, "Let It Be... Naked"?

filhote disse...

3. E o material contido nos 3 volumes "Anthology" (como as gravações, editadas na época, para a Polydor)?

Rato disse...

E a grande maioria dessas covers bem melhores que os originais!

Rato disse...

Devo acrescentar ainda que foi através das covers dos Beatles que cheguei depois aos intérpretes originais.

josé disse...

Tipo Cafe Creme, nos setenta?

Teve muita importância, acho.

Anónimo disse...

E a etiqueta "Versões" ??

JC disse...

Rato:
É pelo menos questionável que as versões dos Beatles sejam melhores do que os originais respectivos. Na maioria dos casos, grande parte de nós tomámos contacto com esses temas via "covers" dos Beatles, quando formámos o nosso gosto musical tendo nessa formação/formatação os sons da "British Invasion" papel determinante. Isso condiciona um pouco a n/ apreciação quando fazemos flashback para os originais, bem como o facto de alguns originais virem de um tipo de música que pouco ou nada nos dizia (Till There Was You, p. ex. ou "A Taste of Honey"). Os "covers" dos Beatles são, de uma maneira geral, boas versões (nuns casos prefiro os originais, noutros as versões), o que só prova a qualidade do grupo e... dos respectivos originais.

Rato disse...

Desta vez estamos de acordo, JC.
VIVAM OS ORIGINAIS e VIVAM AS COVERS!
De qualquer modo deixa-me realçar apenas 3 covers dos Beatles que considero inexcedíveis: "Long Tall Sally", "Rock And Roll Music" e, claro, "Twist And Shout".

JC disse...

De acordo quanto a "Twist and Shout" (mas olha que o original é dos Top Notes e não dos Isley Brothers, versão na qual os Beatles se basearam). Quanto a "Rock And Roll Music" não tenho grande preferência (o que tendo em conta o original é um elogio...) e "Long Tall Sally" prefiro a de Little Richard.

filhote disse...

Para mim, as versões dos Beatles para "Twist and Shout" e "Rock'n'Roll Music" são as "definitivas".

Por outro lado, a versão de "Long Tall Sally" não contém as mesmas nuances interpretativas do original de Little Richard. Nem aquele hipnótico groove. Porém, é sonicamente poderosa... gosto igualmente das duas gravações!

ié-ié disse...

Beatles, para mim, é de 1962 a 1970!

As edições desse período temos a certeza que foram aprovadas pelos Beatles.

Depois de 1970, abro excepção para a Antologia, por motivos óbvios.

LT

Rato disse...

"Let It Be...Naked" foi aprovadissimo pelos Beatles sobreviventes. E ainda bem!

josé disse...

Finalmente cá está o Abbey Road e o...Let it be. Vou ouvir primeiro o LP, gravação de época e depois ouço o cd. E depois digo de minha justiça.

Daqui a um bocado...

josé disse...

Primeira canção- Two of Us.

Versão LP: suave, sons nítidos, separados na guitarra acústica e no som de bateria que introduz as restantes guitarras acústicas ( pelo menos duas) que acompanham depois o som do baixo. Tudo equilibrado e perfeito como se pode ouvir.

Versão cd rematrizado: sons nítidos e igualmente separados nos componentes com uma particularidade ouvida logo nos primeiros compassos: o som sai mais puxado no volume. Os sons do baixo e da bateria é um pouco mais profundo e puxado do que no LP. Ausência do efeito harsh que a Guitar World assinalava.

Em modo geral depois de ouvir várias vezes o primeiro minuto desta canção, opto sem qualquer dúvida pelo LP e fico satisfeito com isso, mais uma vez.

Não é por cabotinismo que o digo. É por efeito do som que se pode ouvir. O LP é suave, perfeito, equilibrado, sem impacto sonoro demasiadamente audível e o facto de o som da bateria e do baixo ficarem um pouco mais "em cima" não faz mal algum ao ouvido porque equilibram o resto.

O cd tem um som clean que permite a audição de todos os instrumentos, mas puxa o som demasiado, para o meu gosto.

Confirmou o que pensava e que é o facto de estes cd´s precisarem de um aperfeiçoamento que só o blu-ray pode dar.

Comparando este cd com o antigo de 1987:

melhoria nítida na actual rematrização. Maior nitidez e clareza no som, mas impacte sonoro idêntico e típico do cd. Os defeitos do cd são audíveis nas duas versões.
A qualidade do cd de 2009 é superior sem dúvida alguma, mas não é estonteante, como se poderia fazer crer.

Este o meu parecer, smp.

ié-ié disse...

Obrigado, José, era mesmo destas opiniões que eu precisava... antes do tsunami...

LT

josé disse...

Talvez o melhor critério de comparação, sejam...as capas.

No LP uma tonalidade um pouco mais equilibrada nos tons das cores, sem exagero nos brancose sem brilho excessivo no cabelo de MacCartney e numa cor mais realista.
No Cd brilho puxado e nitidez mais contrastadas mas menos equilibrada.

É isto o som, também e a similitude esta imagem dá a chave de compreensão para quem veja e não queira ouvir.

josé disse...

Acho que vou poupar uns cobres e comprar os sacd dos primeiros Stones...ahahah!

Ando com saudades de ouvir Ruby Tuesday e As tears go by, como deve ser.

filhote disse...

Enfim, deixei-me ir na onda e já comprei 3 CDs avulso (stereo, claro): "Rubber Soul"; "A Hard Day's Night"; "The Beatles" ("White Album").

Ainda não os ouvi, mas estou positivamente siderado com o luxo asiático dos digipacks e respectivos booklets. Que fotos, senhores!

(a edição brasileira está igual à importada)

Nesta primeira fornada, trouxe o "A Hard Day's Night" por me ter lembrado que se trata da primeira edição oficial em stereo, e CD, dos 4 primeiros LPs.

Estou certo, Ié-Ié?

Rato disse...

O que não invalida o facto de "A HARD DAY'S NIGHT" dever ser ouvido em exclusivo mono. Como toda a discografia dos Beatles até BEATLES FOR SALE. A partir daqui é que o stereo deu um grande salto qualitativo, deixando de ser "pão-pão, queijo-queijo" (meaning vozes à direita e instrumentos à esquerda)