quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BACHMANN-TURNER OVERDRIVE


MERCURY - 6167 025 - edição portuguesa (s/data)

You Ain't Seen Nothing Yet - Free Wheelin'

Comprado no dia 01 de Fevereiro de 1975 no Apolo 70, em Lisboa.

6 comentários:

josé disse...

Deste modo acabas por dar a programação da Página Um dessa época, porque este era um dos que passavam todos os dias.

bbbbbbbaby...you ain´t seen nothing yet.

josé disse...

Só falta o I get a kick out of you, do Gary Shearston...

Ou os Sparks do LP Kimono my house, outro dos favoritos.

Ou ainda os Who de Odds and Sods e Long live rock.

Ou também os cânticos revolucionários da América latina , com Claudina e Albero Gambino. E alguns franceses da Chant du Monde, etiqueta desaparecida mas de pendor revolucionário esquerdista.

Tudo isso era prato do dia na Página Um do início de 1975.

ié-ié disse...

Do Gary Shearston já por aqui falámos, José...

http://guedelhudos.blogspot.com/2008/02/gary-shearston.html

Sim, eu era um grande ouvinte da "Página Um". Nota-se pelos discos, né?

LT

josé disse...

A razão porque cito tanto a Página Um ( podia citar outros programas do Jaime Fernandes,l do João David Nunes ou os do Espaço 3p do Rádio Clube Português, com destaque para o do falecido Fernando Balsinha que tanta vez me deu a ouvir a sétima maravilha da música que eram os Van der Graaf Generator e os Gentle Giant) a razão, dizia, não é tanto a nostalgia que confesso me atinge um pouco.
É mais uma questão de procura da frescura musical ( coolness) que fanou algures nos anos noventa.

Essa frescura musical consigo recuperá-la quase a cem por cento, ao lembrar-me disto e até mesmo ao ouvir certas coisas se conseguir retomar o fio do tempo da memória que me devolve exactamente a sensação de alegria ao ouvir determinados sons dessa época.

É por essa razão que dou importância ao som e à audiofilia: a de recuperar por meios tecnológicos uma sensação simples que tinha nessa altura quando ouvia o rádio em FM e em mono!

josé disse...

Lembro-me de ouvir Feeling stronger everyday, dos Chicago de 1972, salvo o erro e num rádio de pilhas. Portanto, nem sequer com bom altifalante como o meu Grundig melody boy tinha ( e tem porque continuo a ouvir todas as manhãs). E ainda assim essa música, ouvida em cd remasterizado e em boa aparelhagem não me devolve a mesma sensação auditiva que nessa altura experimentava com a mudança de ritmo a meio da canção.

Só escrevo sobre isto porque julgo não ser o único com este tipo de sensações perdidas.

josé disse...

Considero-me por isso um salteador de sensações auditivas perdidas